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segunda-feira, 19 de maio de 2014

VAMOS ABRAÇAR GERAL!!!

 Mais uma vez, valho-me de pesquisas pela internet, percorrendo as redes sociais, para alimentar o blog dessa pessoa que possui o tempo tão concorrido.

Dessa vez, publico um texto, desses que poderiam até servir como aquelas famigeradas [e extintas - (será?)] correntes do obsoleto (será?) ORKUT. (e que invadem os grupos de Whatsapp... hahaha, pois é... :/ )

Enfim, o texto serve como reflexão (como sempre..rs) e  fala de ABRAÇO! E logo eu que nem gosto muito de ser abraçada... mas dessa vez, rendi-me aos abraços das palavras de um anônimo.

E não é por que o texto fala sobre pessoas obesas que é bom, mas porque promove - A QUEM ESTIVER DISPOSTO E ABERTO - mudanças de pensamentos e atitudes que certamente farão você repensar em possibilidades  de abençoar alguém (ou 'alguéns') durante seu dia.

Lá vai:
 
Minha amiga trabalha em um brechó de um hospital, como voluntária.
Certo dia adentrou na loja uma certa "senhora bastante obesa", e de cara a minha amiga pensou que não tinha nada na loja na numeração dela.
Se sentiu apreensiva e constrangida naquela situação, vendo a senhora percorrer as araras em busca de algo que minha amiga sabia que ela não encontraria.
Ficou angustiada, porque não queria que a senhora se sentisse mal pelo tamanho das peças de roupas, se sentindo excluída e fazendo a questão sobre o seu sobrepeso vir à tona de forma implícita.

Naquele momento minha amiga orou a Deus e pediu que lhe desse sabedoria para conduzir a situação evitando que a cliente se sentisse excluída ou humilhada na sua autoestima.
Foi quando o esperado aconteceu. A senhora se dirigiu à minha amiga e disse tristinha:
"É... não tem nada grande, não é?
E a minha amiga, sem até aquele momento saber o que diria, simplesmente abriu os braços de uma ponta a outra e lhe respondeu:
"Quem disse??? Claro que tem!! Olha só o tamanho desse abraço! - E a abraçou com muito carinho.
A senhora então se entregou àquele abraço acolhedor e deixou-se tomar pelas lágrimas exclamando:"Há quanto tempo que ninguém me dava um abraço."
E chorando, tal qual uma criança a procura de um colo, lhe disse:"Não encontrei o que vim buscar, mas encontrei muito mais do que procurava".
E naquele momento, através dos braços calorosos de minha amiga, Deus afagou a alma daquela criatura, tão carente de amor e de carinho.
Quantas almas não se encontram também tão necessitadas de um simples abraço, de uma palavra de carinho, de um gesto de amor.
Será que dentro de nós, se procurarmos no nosso baú, lá nas prateleiras da nossa alma, no estoque do nosso coração, também não acharemos algo "grande" que sirva para alguém?


Um grande abraço, tamanho GG pra você!

sábado, 26 de abril de 2014

DATAS COMEMORATIVAS SIM, SENHORA MARTA SUPLICY!!!

Começo minha reflexão reforçando o título:
DATAS COMEMORATIVAS SIM, SENHORA SUPLICY!!!

Sim, porque sou uma educadora consciente.
Mesmo contra todos os esforços do governo em NÃO me proporcionar uma educação de qualidade, de não me proporcionar salário compatível com TODAS as funções que preciso desempenhar enquanto professora, SIM, SENHORA SUPLICY, sou uma educadora consciente e transmito isso aos meus alunos.

Para quem ainda não sabe, há um projeto de lei, proposto por essa cidadã (?), juntamente com um segmento da OAB, tramitando no congresso para que se  acabe com a palavra PAI  e MÃE dos documentos de identidade/certidão de nascimento, sob alegação de que isso possui conotação homofóbica. Dá pra ser mais incoerente?

A propagação dessa lei, sob desculpa de que serve para  acabar com o preconceito, vai a um extremo gravíssimo. Pergunto: e o direito dos casais heterossexuais? Acabar com um preconceito criando outro?

E antes de continuar, DEIXO CLARÍSSIMO que o post NÃO SE PROPÕE a defender ou atacar a opção sexual nem desse nem daquele. TRATA, SIM, de justiça, de igualdade.

Há inúmeros blogs e sites tratando do assunto do projeto de lei. Se você, caro leitor, quiser saber mais sobre isso, sugiro que faça sua própria busca, pois não quero influenciá-lo. Vários dos post que li são de cunho religioso e penso que a questão deve ser tratada longe da ótica eclesiástica.

Porém, o título deste post fala sobre datas comemorativas. E essa autora aqui, com toda liberdade que se é  permitida em tempos de privilégios virtuais, vem fazer uma dura crítica a outro post sobre a extinção das datas comemorativas nas escolas, sob (quase) o mesmo aspecto que a senhora Marta Suplicy está fazendo em nome da extinção da homofobia.

Falo, aqui, como educadora e mãe que sou. Minha vivência em sala de aula vai para mais de duas décadas. (pois é, nem aparenta rsrs) Tanto no setor público, como no privado. E sempre percebi que o diferencial em qualquer situação do ambiente escolar é um profissional consciente. Digo profissional, pois não sou inocente em acreditar que uma escola se faça apenas com professores. Há coordenadores, supervisores, diretores que, se forem conscientes do seu papel na formação do pensamento crítico do aluno, farão sim a diferença na sociedade.

Segue o link do post/blog de que me referi acima onde é  tratada de forma muito 'romantizada' a extinção das datas comemorativas nas escolas.

http://ouvindocriancas.com.br/2014/04/22/sobre-datas-comemorativas-e-o-papel-da-escola-algumas-breves-reflexoes/

E aqui, segue comentário, meio inflamado, confesso, que fiz ao ler tanta 'inocência educacional' no supracitado blog.

É lamentável que educadores se deixarem ser manipulados pelo disfarce dialético de que as datas comemorativas são isso ou aquilo. É lamentável que  educadores, fracos em argumentos, fracos em competência na formação de cidadãos conscientes, fracos por só receberem informações por modismos... (e é assim há décadas.... foi assim com o Tecnicismo, com o Construtivismo, com a escola por ciclos, com a escola sem fronteiras, com a promoção automática) Fracos por não conseguirem refletir que isso é manipulação do governo, é mais uma moda, a moda contra as datas comemorativas. Apenas como ilustração, cito que algumas amigas foram mães solteiras, sempre houve comemoração do dia dos pais na escola em que os filhos delas estudaram, e a professora aproveitava para ensinar e conscientizar os alunos de que há diversos tipos de 'pais'. E olha que, naquela época, nem estava NA MODA se falar em DIVERSIDADE FAMILIAR. Acordem, educadores!!!! Comemorem sim, levem seus alunos  a uma reflexão profunda sobre o tema. Grave é quando o governo é omisso às questões educativas, porém, IMPERDOÁVEL é quando aqueles que detêm o conhecimento são covardes e se escondem atrás das modas e correntes pedagógicas deste ou daquele pensador. Não comemorar ou simplesmente fazer de conta que a data não existe NÃO FORMARÁ CIDADÃOS CONSCIENTES!!!!!! #prontofalei


Fica aqui meu desabafo contra os modismos, contra à exacerbação das questões homofóbicas, afro-descendentes, preconceitos de qualquer espécie.